08 junho 2006

Das visões que se abrem

Filho muda muito a perspectiva que a gente tem do mundo, da vida e suas coisas...
Hoje fiquei sabendo da morte da Kat, filha caçula da familia Schurmann. Fiquei muuito triste. O fato é triste em si, eu conheci a Kat e a família e os admiro muito...
Mas o que fez esse caso ficar mais triste pra mim hoje, foi ter mais consciência do que deve ser a dor da perda de um filho. Outro dia, uma amiga abortou. Também teve outra dimensão...
Não estou deprimida nem nada... Apenas constatando como muda.

Aqui vai um trecho do que escreveu o Vilfredo Schurmann :

"Quando navegamos sem parar por 17 dias no oceano Índico, eu brincava com ela no cockpit. Com as bonequinhas, encenávamos um teatrinho. Eu fazia o papel de pai e ela de mãe. A nossa “família” imaginária era grande, com cinco filhos. Íamos ao cinema, a restaurantes e ao circo. Lá, Kat queria que os filhos prestassem atenção em cada detalhe, nos palhaços, nos trapezistas e nas peças que estavam sendo encenadas. Era uma mãezona, sempre com muita paciência e carinho para com os pipolhos. Cada dia que passávamos no mar a família imaginária viajava por outros cantos do mundo."

Quer conhecer a familia Schurmann? Vai lá!: http://www.schurmann.com.br/familiaaventura/familia_aventura.asp

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